COMENTÁRIOS DE SILVIO MARQUES

 

     A NOVA ACADEMIA     

  Nova mentalidade de gestão

Vitória sábado, 14 de abril de 2012

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Anteriormente a este me foi dado a oportunidade de publicar, aqui neste veículo, uma matéria intitulada Os “profissionais” do samba. Sinceramente imaginei que levaria umas “boas pancadas” provenientes dos “atingidos”. Eu não as temia; apenas entendia que muitos desses “profissionais” certamente atirariam as suas flechas com flamas de revolta. Mas, curiosamente não foi o que aconteceu. Talvez nem tivessem mesmo dado bola.

Quero aqui, então, prosseguir com as argumentações afins, trazendo-lhes nesta oportunidade “Boas Novas”. Como disse anteriormente, não penso que eles não mereçam reconhecimento. São artistas, sim. Entretanto, repito: como associados de uma agremiação, são membros comuns e afins para fazer, como todos os demais, atividades por prazer. 

Não incentivaria uma pessoa para que dedicasse o seu preciosíssimo tempo preparando-se para ser um desses “circunstanciais profissionais”. Que futuro há? Se a vida de músicos profissionais no Brasil é tão difícil; imaginem a de um Mestre Sala, por exemplo. Acho um desperdício.

O que fazer então essas pessoas que amam tanto estas atividades, mas que desejam ser remuneradas? 

Venho, como acima disse, com boas novas para eles. Há uma nova agremiação cultural e carnavalesca em Vitória (ES), fundada na curiosa e inesquecível data de 11/11/11, denominada G. R. C. E. S. Acadêmicos da Grande Ilha. Esta agremiação nasce com o viço natural da juventude. A mentalidade é vigorosa; a criatividade com inteligência e generosidade é envolvente. Chega a todos instantes novas ideias e voluntariado abundante. Estou acompanhando tudo isto de muito perto; pois ainda que a minha juventude física, e também de outros tantos dirigentes, esteja já há uma considerável distancia, fazemos parte da sua fundação e da sua diretoria, que é mesclado com a integração literal de alguns jovens. 

E foi em razão disso que questionei a remuneração de alguns elementos de uma escola de samba, os quais denominei: “profissionais do samba”.

Esta nova agremiação, já carinhosamente batizada como: “academia”, dando sentido e vida a seu honroso pseudônimo, planejou diversos projetos sociais, os quais já se encontram em fase de assinatura de patrocínio.  E como lá tudo tem sido muito abundante e providencial, apresentou-se um casal de Mestre Sala e Porta Bandeira com a intenção de assumirem a função de monitores em um dos Projetos de Dança; bem como também, um excelente puxador de samba de nossa cidade que se apresentou com a intenção de conduzir um Projeto de Canto. Ora, aí está a condição em que uma agremiação deva remunerá-los. Neste caso, sim, lhes é devido remuneração; pois estão executando um trabalho verdadeiramente profissional e proveitoso para a sociedade. É bom lembrar, que esses projetos tem como objetivo primeiro as classes menos privilegiadas. 

Daí, então, esses “monitores” poderão ir para passarela do samba fazer, por puro prazer, o que tanto amam, o que tanto gostam.

Penso ser esta uma nova e abençoada configuração de gestão que os dirigentes devam adotar. Não é a toa que esta escola tem como lema: 

“Aqui é Academia. Quem não sabe samba, aprende; e quem já sabe, aprende mais.”

 

  

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